Essa é uma história de uma produtora muito querida que pediu pra seu nome não ser divulgado.
Ela contou num trabalho que estávamos fazendo para a Vanzolini. Eu e o ator Alessandro Ramos nos matamos de rir imaginando a cena e fizemos até uma musiquinha que cantávamos enquanto durou o trabalho.
Aqui vai a transcrição.
“Eu não sei por que eu tinha meu nome completo escrito no alto de uma folha de sulfite lá em casa. E nesse papel fiz a lista que precisava comprar no supermercado. Na volta do mercado, era perto de casa vim tranquila caminhando pela calçada, amassei o papel e fiquei com ele na mão até encontrar um lixo. Eu moro perto de um cruzamento e bem ali tinha uma caixa de papelão, peguei o papel e joguei. Conforme eu joguei, fui vendo em câmera lenta o papel caindo, caindo e como estava caminhando comecei a ver o conteúdo da caixa. Era uma macumba, numa encruzilhada. Tinha um galo preto, uma peça vermelha de roupa, uma bebida e uma bola de cabelo. E eu desesperada pensando: “pego, não pego”. E o papel caindo, o papel caindo ... Resumindo JOGUEI MEU NOME NA MACUMBA!”
Depois que contou essa história na Van, indo para o trabalho, a equipe inteira cantava em ritmo de samba:
- Joguei meu nome na macuuunnbaaa, na macumba joguei meu nooomeee...
Texto de Ana Cål.
O Luiz Carlos é meu “conhado”, escrevo errado assim mesmo porque ele não merece a palavra certa, é um cara muito legal... Aqui vai sua história que ele mandou pelo e-mail do Cinematórias:
“Sou da área de Tecnologia, mas sempre gostei das histórias do Fê. Na minha adolescência queria muito ver uma gravação. Teve uma vez que coincidiu minhas férias e um trabalho dele na TV Gazeta. Não pensei duas vezes, fui com minha irmã para lá. Era o programa infantil Pullman Júnior, não importava qual era o programa, podia até ser a cena de um velório, queria mesmo era ver os bastidores.
Para não "atrapalhar" falaram para ficarmos em um cantinho, nem reparei que era um cantinho na frente das câmeras, não lembro nada do programa, só daquele pessoal com fones de ouvido, pranchetas e fios para toda parte.
Chegando em casa naquele dia, fui recepcionado pela molecada da rua, me chamando de Pullman Júnior, ouvi um monte, afinal era um programa infantil.
Fica aqui a dúvida, teve dedo do Fê na escolha do "cantinho"?”
Lu, essa dúvida você terá o resto da sua vida... kkkkkkkk.
Teve outra vez em que o Lu e a Silvia foram no antigo estúdio da Vera Cruz em São Bernardo do Campo. Eu estava fazendo um pré light, o estúdio é enorme e o cenário era gigante, então tinha uma equipe muito grande.
Eu estava muito concentrado e coordenando a equipe para o trabalho render. O Lu, vendo aquilo, falou para a Silvia:
- Pô, o cara não faz nada, só manda....
Texto de Fernando Nunes.
E a última história de hoje é da nossa querida amiga, a diretora Simone Bastos.
“Eu tava fazendo um trabalho no Rio Grande do Sul pra Serrana e eles estavam levando os bichos do zoológico para uma área de reserva que eles preservavam. Saímos de Porto Alegre em direção ao interior seguindo os bichos. E todo lugar que eu passava e era bonito eu falava assim:
- Ai gente, aqui tem florzinha vamos parar o carro e gravar?
Parava o carro, a equipe descia, montava equipamento e o câmera era um cara da pá virada chamado Raul. Gravamos as flores entramos no carro e continuamos a viagem.
Aí eu vi um passarinho e dizia:
- Olha o passarinho! Vamos parar e gravar!
Parava pra gravar o passarinho, depois foi o gado até que passamos por um pasto cheio de carneiros. Era uma cena linda. Eu disse:
-Vamos gravar!
Eles deviam estar me xingando de tudo quanto era nome, primeiro trabalho com ele imagina o tanto que me xingava. Paramos o carro, desce equipe, equipamento. Passaram por uma cerca e foram andando no meio desse gramado infinito até os carneiros. De repente os carneiros saíram em disparada e eles se jogaram no chão. Eu tinha ficado no carro pra tomar conta das coisas que estavam lá. Aí eu saí do carro e abanava as mãos para o alto e falava:
- Gente, gente! Oi! Aconteceu alguma coisa? O que vocês estão fazendo deitados aí?
E cada vez mais abanando os braços pra chamar a atenção deles. Eles faziam sinal com a mão pra eu abaixar, mas não falavam, não gritavam então eu não sabia o que queria dizer aquele sinal. Aí eu pensei:“Nossa! Tá escurecendo!”
Era um puuuta enxame de abelhas vindo e na hora que eu comecei a abanar os braços pra onde elas foram? Pra cima de mim! Aí quando eu ouvi o barulho, me joguei embaixo do carro e fiquei lá, elas passaram deram umas picadas, tipo uma ou outra, igual a desenho animado que sempre vem uma e pica a bunda, levei umas duas ou três picadas, mas elas passaram.
Bom, quando o Raul chegou falou:
- Nunca mais você vai mandar eu descer do carro pra gravar NADA! Eu não gravo mais NADA!”
Texto de Ana Cål.
Deixe seu comentário aqui e tenho certeza de que você tem pelo menos UMA história pra contar, manda pra gente no cinematorias@gmail.com , pode ser escrita ou em áudio.
Morri de rir, mas essa última eu tô junto com o Raul não desceria e gravaria mais nada, ele é dos meus kkkkkkk....
ResponderExcluirahhahaahha se fosse você já no terceiro pedido tinha negado
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